Adriana entrou no meu quarto e eu fiquei surpresa.
 — Doutora Adriana!— Eu exclamei.
 — Quem é filha?— meu pai quis saber.
 — A juíza, amiga do Alex.
 — Nem tão amiga assim!— Adriana me corrigiu.
 — O quê!— Meu pai indignou-se.
 Eu suspirei desanimada. Os ânimos iam se alterar novamente. Eu já estava esgotada.
 Meu pai começou a enxotar Adriana:
 — Aposto que veio atacar a minha filha por causa daquele juiz mulherengo! Vá embora daqui! Veio para fazer a minha filha perder o bebê?
 — Não, de forma alguma! Pelo contrário!— Adriana falava insistindo para não sair do quarto.
 — Deixe-a pai! Quero saber o que a trouxe aqui— eu disse, respirando com dificuldade.
 Adriana se recompôs e começou a falar:
 — Você sabe que eu dormi uma noite com Alex…
 — A qual você o dopou!— eu a cortei.
 Adriana titubeou por um instante e depois encontrou fôlego para me envenenar.
 — Mas deu pra fazer muita coisa no dia seguinte, acredite, ele não falaria para você!
 — Já chega! Saia daqui!— meu pai se a