Andradas chegou na casa de Klaus. Rosana já tinha saído para trabalhar e ele assustou-se ao abrir a porta.
— Andradas!— ele exclamou dando passagem logo em seguida.
O meu sogro parecia tranquilo e amigável. Entrou já falando:
— Preciso ter uma conversa séria com você, Klaus.
— Eu estava me arrumando para ir ter com você também.
Andradas sentou-se no sofá e esperou o amigo fazer o mesmo, depois de fechar a porta.
— É sobre a Cecília — Klaus disse apreensivo.
Andradas cruzou as pernas olhando atentamente para Klaus.
— Continue, quero ouvi-lo.
Klaus jogou os cabelos nervosamente para trás e começou:
— Meu amigo, espero que um dia possa me perdoar, confesso que tive vontade de sumir, desaparecer para não ter que assumir a responsabilidade do que eu fiz.
Andradas ouvia em silêncio, pensou em tentar interromper o amigo e dizer-lhes que já sabia de tudo, mas ao vê-lo tão sentido, deixou que ele continuasse.
— Eu sei que o que tenho a lh