Lívia se recompôs e não deixou que Maximiliano percebesse que havia chorado. Lavou o rosto, secou com uma toalha e voltou para o quarto.
Ela apanhou as suas roupas do chão e as examinou por um tempo, até que decidiu não vesti-las. Foi até a sala e voltou vestindo o sobretudo.
Maximiliano a observava quieto. Ela fechou os botões do sobretudo e colocou só a calcinha no bolso. O espartilho segurou nas mãos, a bolsa já estava pendurada.
— Vem aqui!— Maximiliano disse tranquilamente.
Lívia ficou insegura.
— Vem!— ele insistiu.
Ela foi e ele a fez inclinar para lhe beijar. Foi um beijo doce, demorado e tranquilo.
— Fica!— ele pediu, voltando a lhe beijar.
Lívia sentiu o seu corpo sendo puxado até cair sobre o leito. Eles ficaram sussurrando.
— Fica comigo esta noite!— ele pediu baixinho.
. — Não posso!
— Por quê?
Lívia suspirou profundamente.
— Eu não sei, mas eu não posso!
— Eu quero fazer amor outra vez com você, quero ac