Andradas bateu levemente a porta do quarto de Aline. Ela estava sonolenta e levantou-se achando que fosse Giorgia, desorientada, não se lembrava de que a mesma estava folgando todas as noites.
— O senhor!— ela exclamou ao abrir a porta.
Andradas reparou que a moça usava uma camisola curta de algodão, com um desenho juvenil na frente.
— Posso entrar?— ele sussurrou olhando em volta do corredor.
— Claro!— ela sorriu.
Andradas entrou no pequeno quarto, lembrando-se de que fez muito isso no passado, quando vivia atrás de Giorgia.
A moça fechou a porta e se aproximou. Andradas virou-se e ficou muito perto.
— O que o senhor quer aqui, a essa hora no meu quarto?
Andradas tentou controlar o nervosismo, pressionando as mãos ao falar.
— Eu quero você!
— Eu?
— É, você!
Eles falavam tão baixo que o corpo começou a falar por eles. Andradas jogou a moça na cama e deitou-se por cima dela, lhe beijando em seguida.
— Você quer?— ele indagou ao se afastar.
— Eu quero mui