Depois da aula, antes que a van escolar chegasse, Cristal ficava num canto discreto de mãos dadas com Diogo, namorando.
       De repente, Filippo chegou agitado.
  — Cristal, o seu pai, ele está parado no carro aqui perto, eu vi, ele está te esperando!
       Cristal largou rapidamente a mão de Diogo e se levantou do banquinho por entre os arbustos.
  — Meu pai, meu Deus!— ela exclamou nervosa, com a mão no peito.
  — Calma, quer que eu fale com ele?— Diogo se prontificou.
  — Eu também posso te acompanhar, Cristal!— Filippo se ofereceu.
  — Não! Ficaram loucos? Nem pensar, eu vou sozinha, fiquem aqui vocês dois, por favor!
      Filippo ficou fazendo companhia a Diogo e Cristal seguiu a procura do pai.
       Alex estava no carro, estacionado e parecia tranquilo.
  — Pai!
       Alex virou-se e sorriu.
  — Cristal!
       Ela entrou no carro e o beijou no rosto.
  — Minha princesinha!— Alex disse segurando as mãos da filha.
  — Não foi trabalhar?— Cristal se ajeitava no