Eu comecei a gaguejar, mas não saiu nada.
— Estão transando, está na cara! — ela disse sisuda.
Eu não neguei e baixei a cabeça. Giorgia quis saber mais:
— Usou preservativo ao menos?
Eu ergui os olhos assustados.
— Claro!— menti.
— Menos mal!— ela disse me dando passagem.
Quando eu avancei passando por ela, ainda a ouvi falar:
— Está preparada para ser usada, não? Porque é isso que os homens fazem com mulheres fáceis!
Eu parei de andar, mas não virei. Ela continuou com o sermão:
— Se ele se casar novamente, será com alguém do seu nível, como a doutora Livia! É bom que saiba disso!
Eu me virei nervosa, já rebatendo as ofensas:
— Giorgia, eu nunca fui uma pobretona! Não fosse pelo meu padrasto, eu não estaria aqui! Sempre estudei nas melhores escolas! Eu não estou abaixo do juiz!
Giorgia se assustou com a minha coragem e se encolheu, mas ainda deu o último golpe:
— Se pensar em dar o golpe da barriga, vai se dar mal. O jui