Eu olhei para o alto da escada, enquanto era arrastada pela fúria do meu pai.
Giorgia veio correndo quando eu já estava dentro do carro, ela trazia o Filippo pela mão. A minha mãe entrou junto com ele no banco de trás, onde eu estava.
— Bella, vai ficar tudo bem, querida!— Giorgia disse quase chorando.
— Cuida dela, Giorgia, por favor! — Eu implorei.
Meu pai ligou o carro e antes de passarmos pelo portão de saída, eu pude ver a minha menina chegando correndo e chorando. Giorgia a abraçou.
Eu olhando pelo vidro de trás do carro e as lágrimas descendo. Deus que dor, como doeu!
Aquela cena de Cristal secando as lágrimas, abraçada a Giorgia e me acenando, ficou marcada para sempre na minha memória!
Depois que saímos do condomínio, eu me ajeitei no banco e minha mãe, surpreendentemente, me trouxe para um abraço. Filippo segurou a minha mão até chegarmos em casa.
Meu pai dirigiu sério e em silêncio, todo o trajeto. Quando descemos do carro, ele me abraçou e eu notei que el