POV de Alysson
Michael saiu comigo do apartamento de braços dados, como se fôssemos namorados. Com a outra mão, ele fingia que estava olhando o celular, mas eu podia ver na tela que ele estava com a câmera mirada na cabeça do Cris.
Entramos no carro e eu pensei em arrancar o celular das mãos dele quando ele começasse a dirigir, depois achei melhor esperar ele colocar em algum lugar e provocar um acidente. Podia sair muito machucada ou acabar morta como Melissa, mas ele não ia mais ameaçar meu pai ou meu sobrinho.
Mas Michael não ligou o carro. Pelo contrário, me mandou abrir o porta luvas. Lá tinha um estojo que ele mandou eu pegar e abrir. E qual não foi minha surpresa quando vi quatro seringas dentro desse estojo, todas com uma bolinha colorida.
— Você é enfermeira, vai saber se auto injetar. Preciso que você pegue a amarela e injete em sua veia do braço, por favor.
— Eu não vou me drogar.
— Essa droga é inofensiva. Apenas um calmante que vai te apagar por uma hora.