— Gabriela não vou falar, eu já falei demais, mas você me tira do sério, tem que aprender a me obedecer para o seu bem.
— Disse que eu corria de você... Tenho motivos para isso?
— Caralho Gabriela! Claro que não, acha que seu irmão permitiria você vir pra cá se eu tivesse te feito algo?
— Tenho que temer meu irmão?
— Gabriela, não! Claro não...
— Fábio, por que eu corria de você então?
Fábio respirou fundo, as suposições eram piores que a verdade, temia que se não revelasse a verdade Gabriela passaria a pensar que ele era o perigo.
— Gabriela, seus sonhos, não são sonhos, realmente aconteceu, você não podia se mexer, porque estava muito machucada e ainda se recuperando do acidente de seus pais. Gustavo realmente quebrou a cara do pervertido que estuprou você... No seu sonho, consegue ver o rosto dele?
— Fábio, no meu sonho Gustavo estava batendo no meu primo Otávio, mas ele é gentil, ele era atencioso comigo, quando éramos jovens, o jeito que age agora é o mesmo de que