O quarto estava banhado por uma penumbra suave. As velas espalhadas pelos móveis lançavam uma luz quente, que tremulava como se dançasse em sintonia com a respiração ansiosa de Lorenzo e Isabella. O som distante da festa ainda ecoava lá fora, mas ali, naquele refúgio íntimo, o mundo inteiro parecia ter parado.
Lorenzo empurrou a porta com o ombro segurando a esposa nos braços enquanto Isabella sorria encantada com os braços envoltos no pescoço largo e forte do esposo.
O vestido branco ainda brilhava com as pequenas pérolas costuradas no tecido, mas o que mais o hipnotizava era o olhar dela, aquele brilho doce, meio tímido, meio faminto, que dizia mais do que mil palavras.
Ele fechou a porta atrás de