— Ela é tão linda.
Oliver sorriu ao escutar o elogio que saiu dos lábios da amiga de cabelos rosados. Sua garotinha era mesmo muito linda. Tudo bem, era um pai babão, mas ninguém diria o contrário. Olívia tinha ainda mais sardas que quando nasceu. Como a madrinha e a mãe tinham. Os cabelos ruivos estavam mais chamativos e os cachos começavam a cair em seu rosto. Cachos longos e bonitos.
— Parece que eu perdi uma vida inteira.
— Não pense assim.
Mia ficou triste, e nenhum dos amigos gostou.
— Eu não me lembro de parte de uma vida que eu vivi e fui feliz. Eu nem me lembro quando foi a última vez que fui realmente feliz. Perdi meu pai, perdi minha filha... e agora... eu perdi uma vida...
— Essa vida continua vívida, Mia. – Luna a cortou. – Não em sua mente, tudo bem, mas em seu coração. Está aí. Você sabe.
— Dói... toda vez que... penso... nele. Como pode? Eu nem mesmo me lembro dele.
— Você o ama. – Oliver quem diz. – Você demorou para admitir. Eu provoquei bastante. – Conf