— Mia?
— Oi, querida?
— Podemos fazer um pedido?
— Qualquer um. – Levou a xícara de chá aos lábios.
— Queremos que seja nossa mãe. – Dizem juntos, fazendo a rosada ser pega de surpresa; ela se engasgou com a bebida que tomava.
Os gêmeos trocaram um olhar — arregalado, diga-se de passagem —, vendo a mulher a frente deles se levantar em uma rapidez, tentando se recuperar; ela tossia de forma exagerada e mal conseguia respirar. Eles só haviam tomado aquela decisão de falar abertamente, porque Alexis — prima deles — havia dito que era o melhor plano para tentar juntar os pais deles. Ela precisava saber que eles a queria na vida deles para sempre; como mãe, não como a melhor babá do mundo. E quando falaram com Amelia há dois dias atrás quando ela visitou Mia, ela concordou que era uma boa ideia. Se sua prima disse que era a melhor forma e tanto a ruiva quanto um de seus tios — no caso Lucca — concordaram, então eles acharam que não poderia dar errado.
Certo?
Agora eles começavam a