Quando finalmente chegou em casa, Chelsea sentiu os músculos tensos e pesados. Tudo aquilo parecia estar a matando aos poucos. Sua mente estava pesada e todo o corpo estava exausto. Ela jogou a bolsa que carregava no sofá e se dirigiu para o banheiro. O celular começou a tocar. Era a sua mãe.
— Mamãe? — Atendeu Chelsea. Ela parou na frente do espelho e encarou seu reflexo: tinha cabelos longos e castanhos amarrados num rabo de cavalo e uma aparência cansada, mas que não a deixava horrível; parecia apenas que tinha se esforçado demais. A jovialidade brilhava em sua pele.
— Chelsea? — Sua mãe disse. — Oh, querida… Que saudade! — Ela comemorou. Sua mãe raramente ligava para ela, porque não sabia exatamente o que fazer com um celular e não tinha tanto tempo. — Como vai?
— Bem — disse Chelsea, pousando o celular entre o ombro e a bochecha. Ela ligou a torneira da pia, sentindo a cabeça girar. Já havia algum tempo que sentia isso, mas nos últimos dias, simplesmente ignorou. Não precisava