POV: LAUREN
— Precisamos que você tente manter a calma, — disse o médico com a voz baixa, forçando um tom tranquilizador. — Sua pressão está instável. Isso pode prejudicar você e o bebê...
— Não! — Eu interrompi, sentindo uma onda quente de desespero subir do estômago até a garganta. — Eu não quero me acalmar! Eu quero saber se minha filha está bem! — gritei em prantos, sentindo o corpo todo se contorcer entre soluços e dores. — Ela... ela está viva?
O silêncio deles me destruiu por dentro. Por um segundo, tudo pareceu parar. O som do monitor, o toque da enfermeira, até minha própria respiração. Meus olhos se arregalaram, a garganta fechou. O médico desviou o olhar por um instante, como se estivesse escolhendo com cuidado cada palavra.