Débora grita e se joga em cima do homem, enquanto grita para que eu corra. Faço o que ela pede, mesmo que a minha vontade seja defendê-la ao ouvir o choro dela ao tomar um tapa dele. Agradeço por não ter ninguém com ele e corro por alguns minutos, até voltar para onde eu não deveria ter saído.
— Caralho! — Tom grita assim que me vê chegando no portão. — Você está louca?
— Tá querendo se matar?
— Jéssica! A Débora! Ele pegou a Débora! — Tento falar entre um soluço e outro, e ela me abraça.
— Vem, se acalma. Vem beber água e se acalmar.
Após alguns minutos tentando me acalmar, enfim consigo explicar o que aconteceu, e enquanto a Jéssica me dá um sermão pelo que fiz, dois homens vão atrás da Débora.
— Eu sou burra, burra! Que merda! — Grito e volto a chorar assim que ouço a voz do Renan pelo radinho. — A Débora pode estar morta por minha causa!
— Deu mole, Liv, dessa vez não vou passar pano pra você não. Tu se arriscou demais, imagina se ela não tivesse te visto? Que ideia idiota, p