Aurora
— Aurora… — Gemeu. — Não estamos… — O beijei interrompendo suas palavras.
Nossos corpos se encaixavam tão bem, era incrível ser preenchida por ele. Nossos gemidos foram abafados pelo breve beijo afoito.
— Aurora… hmm… — Gemeu mais uma vez quando forcei meu quadril e rebolei. — Você me enlouquece…
Estávamos sozinhos e não precisávamos nos conter. Havia uma satisfação estranha em mim, estava satisfeita em ver seu prazer, em lhe tirar a razão e saber que seria somente eu a ouvir seu gemidos e murmúrios baixos. Era uma necessidade quase sufocante, eu queria compreender, mas sentir meu interior cheio… sentir seus apertos mesmo que por cima da camisa grossa, me deixava quase sem controle.
— Aurora… pare…
— Parar? Por que eu deveria parar? — Lambi sua orelha.
— Nós… — Apertou meu quadril depois da minha investida. — Nós não estamos usando proteção.
O encarei, mas não parei, eu sabia que não estava usando, mas não queria usar.
“Não use”
As palavras formadas em minha cabeça foram firm