Matteo lançou um olhar cortante para Vincenzo, mesmo sabendo que ele tinha razão. Aurora estava brincando com fogo e ele estava prestes a incendiar tudo. O loiro fechou os olhos por um instante, tentando se conter, mas quando os abriu novamente, viu Aurora olhando diretamente para ele, o canto dos lábios curvado em um sorriso provocador enquanto o chamava com um gesto de mão.
Era o suficiente.
Matteo não respondeu, mas seu maxilar estava tenso e os olhos fixos nela. Aurora havia se levantado da cadeira com aquela confiança típica e agora caminhava até o centro da pista de dança, cada movimento propositalmente provocante, sabia o poder que tinha sobre ele e não hesitava em usá-lo.
Ela parou no meio da pista e fechou os olhos, permitindo que a música a envolvesse completamente. Suas mãos deslizaram pelo próprio corpo
Matteo riu baixo, um som rouco que fez Aurora estremecer. Ele inclinou-se para mais perto, os lábios quase tocando os dela.— Você sabe que eu daria o mundo para você, princesa. Mas aqui… agora? — ele fez uma pausa, o olhar queimando de intensidade. — Eu prefiro esperar até podermos fazer isso direito. Sem público.Aurora piscou, surpresa com o autocontrole dele, mas sorriu, reconhecendo a força que Matteo tinha. Ele a puxou de volta para seus braços, desta vez em um gesto menos provocante e mais protetor.— Saiba de uma coisa, Aurora… — ele sussurrou, com sua voz carrega
Aurora DemetriouO carro estava envolto em um silêncio confortável, quebrado apenas pelo som baixo da música e pelo ronco suave do motor. Estávamos sozinhos, Matteo, eu e a noite lá fora que parecia infinita. Eu estava sentada ao lado dele, com as pernas cruzadas, mas meu corpo inteiro parecia tomado por uma energia que não conseguia controlar.Matteo dirigia com aquela concentração intensa que fazia meu coração acelerar ainda mais. A maneira como ele segurava o volante, firme e ao mesmo tempo, uma leveza calculada, era hipnotizante. Sua mandíbula estava tensa e os olhos, fixos na estrada, pareciam feitos de puro aço. Só de olhá-lo, eu sentia o desejo crescer dentro de mim, quente e insaciável.Um sorriso travesso aparece
Matteo MorettiAurora estava adormecida no meu colo, a cabeça repousando contra meu peito, os lábios entreabertos em uma expressão de serenidade que fazia meu coração se aquietar de um jeito que só ela conseguia. Eu olhei para ela por um longo momento, um sorriso involuntário curvando meus lábios. Não importava o quão ousada ou imprevisível ela fosse, Aurora sempre tinha uma maneira de desarmar qualquer resistência que eu pudesse tentar manter. Ela era fogo e calmaria em igual medida.Inclinei-me para beijar seu rosto com ternura, os lábios roçando levemente sua pele quente. Era um gesto íntimo, quase reverente, como se eu estivesse agradecendo por ela ser exatamente quem era. Com cuidado, deslizava a mão por seu cabelo, afastando uma mecha que insistia em cai
Cheguei em casa e dei graças a Deus por minha mãe estar acordada. Ela me olhou furiosa e me ajudou a colocar minha princesa em sua cama. Parece que Ava tinha telefonado e dito que ela ficasse “atenta a nossa chegada.”— Amanhã teremos uma conversinha, Matteo Moretti! — disse minha mãe me encarando com aqueles olhos azuis e seu olhar intimidador que me dava medo. Sorri e beijei sua testa saindo do quarto da minha princesa, não antes de beijar seu rosto com delicadeza.Caminhei até meu quarto a passos lentos. Abri a porta e tirei a roupa indo até o banheiro. Sorri ao ver resquício do meu prazer na minha calça preta, Aurora conseguia me desestabilizar, fazendo com que todo o meu autocontrole fosse pa
De repente escuto a batida na porta do meu quarto e por um momento hesitei, mas solto o ar dos pulmões ao ver a minha mãe entrando pela porta com uma bandeja contendo uma xícara e uma cartela de remédios. Seu sorriso me tranquiliza e ela senta ao meu lado já perguntando:— Você está bem, meu amor?— Estou com um pouco de dor de cabeça.— Tome esse chá e este remédio, logo vai melhorar.Sorrio para minha mãe e faço o que ela falou.Depois que tomo o remédio encaro seus olhos azuis que me olham com ternura e corada pergunto: Matteo MorettiAcordo cedo, tomo meu banho e coloco uma roupa descendo logo para tomar café. Vejo que meu pai está sentado à mesa ao lado de minha mãe que me encara intensamente. Não preciso que ela diga nada, eu sei o que aquele olhar significa: estou encrencado.— Buongiorno papà, buongiorno mamma.— Buongiorno — os dois respondem em uníssono.Começo a tomar o meu café em silêncio, até que escuto a voz rouca do meu pai— Matteo, depois que terminar o seu café, telefone para Vincenzo e para Gi Capítulo 102 - Perturbações Alheias
Ekaterina entrou na mansão com passos decididos, o som dos seus saltos ecoavam pelo mármore brilhante. Ela sabia que as amigas estavam em casa e depois da noite anterior, não conseguiria esperar mais para ouvir os detalhes. Subiu as escadas e antes de ir ao quarto de Aurora, fez uma parada estratégica no quarto de Ava. Bateu na porta e abriu sem esperar resposta, sorriu ao encontrar Ava terminando de se arrumar.— Vamos? Onde está a nossa princesa? Quero saber de tudo! — anunciou, animada.Ava riu e pegou sua bolsa.— Mal posso esperar. A Aurora deve estar escondida embaixo dos lençóis de vergonha.As duas seguiram até o quarto
Aurora DemetriouEu estava parada em frente ao espelho, completamente hipnotizada pela imagem que ele refletia. O vestido dourado parecia ter sido costurado à mão por algum artesão que conhecia cada curva do meu corpo. O tecido brilhava sob a luz amena do quarto, como um céu estrelado preso em minhas formas. As alças finas descansavam suavemente nos meus ombros, enquanto o decote elegante trazia um equilíbrio perfeito entre inocência e desejo.Meus olhos, realçados por um leve brilho dourado, estavam mais profundos, mais intensos. Os lábios, em um tom rosado suave, traziam a promessa de palavras sussurradas e beijos roubados.Pela primeira vez na vida, eu me sentia mais do que bonita.E