12. JUNTOS PARA SEMPRE
Respirei fundo e coloquei as mãos à obra. Embora fizesse tempo que não cozinhava, as habilidades voltaram a mim como se nunca tivessem partido. Esforcei-me para preparar uma refeição saudável, colocando em cada garfada meu desejo de nutrir tanto o corpo quanto a alma de Ilán. Uma vez pronto o prato, aproximei-me da cama e o chamei suavemente.
—Ilán, acorde, você precisa comer —o chamei em um sussurro terno.
Ilán abriu os olhos lentamente, piscando diante da luz suave do quarto e confuso por um momento, sem saber onde estava, antes de focar seu olhar em mim, segurando um prato. Sorri-lhe ternamente.
—Você não,... não foi embora? —perguntou Ilán, satisfeito e incrédulo.
—Por que você pergunta isso? Sou sua esposa, Ilán; jamais te abandonarei, a menos que você me peça. Pare de temer —disse com uma voz firme e carinhosa—. Venha, deixe-me ajudá-lo a se sentar. Não sabia se você gostaria. Por isso, preparei este creme que minha mãe costumava fazer para meu pai quando estava doent