CAPÍTULO 95. REVELAÇÕES.
- É sério. Isso é para mim, senhor?
- Sim mas não me chame de senhor. Só de Apollo já basta.
- Está bem, Apollo. Posso?
- Deve. Aproveite.
- Muito obrigado por pensar em mim.
- Agradeça a sua futura sogra. Ela falou tão bem de você, do fusquinha que deu a ela e tal. Nada mais justo que eu trouxesse um belo pedaço de torta holandesa pra você, Wellington.
- O senhor quer que o busque, mais tarde?
- Sim, às dezessete horas, por favor. Está dispensado.
- Certo, Apollo. Estarei aqui na casa dois, no horário combinado.
- Obrigado, Wellington. Não se preocupe se pegar trânsito e se atrasar. Vou entender. Não tenha pressa.
- Certo, Apollo. Bom trabalho.
- Obrigado, Wellington.
Apollo cruzou o estacionamento e entrou na casa da fundação Hermann. Wellington abriu a vasilha com a torta. O garfo de plástico na mão.
- Que coisa linda. Dá até pena de cortar. Opa, vou tirar foto e mandar pra Stefany.
Após mandar a foto, ele comeu a sobremesa dentro do carro.
- Boa tarde, Estela.
- Boa