Jheniffer dormiu a maior parte do tempo, da viagem de onze horas, da Espanha ao Brasil. Com o fone de ouvido, ela adormeceu recostada no ombro de Apollo, que lia a Bíblia. De vez em quando, ele acenava para Bruno, do outro lado do corredor com a perna imobilizada.

- Chegamos, querida.

- Em São Paulo, estamos em casa?

- Estamos. Graças a Deus voltamos bem.

Jheniffer pegou a bagagem de Bruno. Apollo o ajudou com as muletas. Wellington, Stefany e Daniela os aguardavam.

- Jheniffer!

A modelo gritou e correu até eles.

- Graças a Deus, Jheniffer.

Daniela a abraçou forte. Wellington e Stefany cumprimentaram Apollo e Bruno. Depois, Stefany olhou bem para Jheniffer e abriu os braços.

- Que susto nos deu.

- Sentiu minha falta?

- Com certeza, Jheniffer. Muita falta.

Elas se abraçaram por um longo tempo. Daniela puxou a orelha de Bruno.

- Queria me deixar viúva, é?

- Olha, foi por pouco, Dani. No hotel, descobri um furo nas costas do meu colete. O cara atirou duas vezes, um tiro acertou na pern