CAPÍTULO 123. BIANCA PRESIDENTE.

Consuelo abraçou Bianca.

- Boa sorte, filha.

A moça chorava.

- Obrigada, titia.

- É um grande fardo sobre seus ombros, daqui para frente. Conte comigo, ouviu? Vai assumir minha cadeira daqui a mês. Serei a presidente honorária.

- Muito obrigada, titia. Espero ser uma presidente a sua altura. Honrar o sobrenome.

- Que assim seja. Seria bom que estivesse casada, para seu marido cuidar de suas coisas e da casa, de crianças enquanto estiver na fundação, que ocupará noventa por cento da sua vida.

- Titia. Nem estou namorando.

- Mal ou bem, eu precisava de aposentadoria, Bianquinha. Até mais.

- Até.

Bianca foi para sua sala. Na porta, encontrou Olivares.

- Olá. Votou contra meu projeto?

- Foi apenas pra despistar, minha linda. Parabéns pela presidência.

Ele a beijou no rosto.

- Entendo. Ainda assim, terá um alto cargo e um salário a altura de sua pessoa, amigo. Sou muito grata aos que caminham comigo.

- Sei disso. Como presidente, poderá distribuir os cargos do alto escalão, bem como dispe
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