CAPÍTULO 111. DE VOLTA.
Renata desceu do seu carro. Colocou as chaves do veículo na bolsa Prada. O terninho verde oliva e o cabelo solto davam-lhe um charme especial. Ela ajeitou os óculos escuros e cruzou a rua, entrando na casa da fundação Hermann. Humberto a recebeu com um abraço.
- Bom dia, minha deusa do Egito. Bem vinda de volta ao lugar de onde nunca devia ter saído.
- Bom dia, Humberto. Você torna o meu dia mais colorido.
- Que bom ouvir isso. Eu sirvo pra alguma coisa. Entre.
- Ah, como é bom voltar.
- Como é bom tê-la de volta, Rê. Como aquela canção de Léo Jaime, nada mudou.
- Aqui, né? Na outra casa está um caos.
- Nem me fale. Fiquei lá por um tempo, cobrindo a saída do Caíque. Espero que a Estela organize aquilo.
- Será? Sempre a achei tão sem sal. Excelente secretária mas como coordenadora, tenho minhas dúvidas. Parece não ter pulso firme.
Humberto abriu uma sala.
- Seu escritório está intacto, tudo como deixou.
- Muito obrigada. Minha mesa e os armários, que saudades.
- Apollo passava horas a