Naquele entardecer, eu estava terminando uma nova pesquisa sobre ervas medicinais quando, de repente, vi Ryan parado na porta.
Franzi as sobrancelhas, desviando o olhar, e tentei passar por ele rapidamente. Mas ele me segurou com um único gesto, envolvendo meu braço, enquanto sua voz baixa, cheia de uma ansiedade que eu nunca tinha ouvido antes, me chamava:
— Daisy.
Passei anos ao lado dele, mas essa foi a primeira vez que ele me chamou assim, com tanta urgência. Olhei para ele, sem nenhuma expressão no rosto:
— O que você quer?
Os olhos de Ryan tinham um brilho de súplica contida:
— Daisy, eu vim para te levar de volta à alcateia.
Eu o encarei, confusa:
— Voltar para onde? Minha casa é aqui.
Ele estendeu a mão, tentando me puxar, mas eu me esquivei com agilidade.
— Eu quero te levar de volta para o lugar que realmente pertence a você. — Disse ele.
Um sorriso amargo surgiu em meus lábios. Lembrei-me claramente do que ele havia me dito no passado, como um aviso:
— Casa? A sua casa nunca