Entrámos num dos comodos da casa de Ulisses e Cassandra , um espaço que ela tinha transformado numa mini-clinica , preparada para situaçoes urgentes e complicadas . Logo que colocamos o pé lá dentro vemos um corpo de pelagem farta , deitada em uma cama hospitalar . Mesmo com a agulha de soro espetada numa de suas patas , ela jazia quieta , inerte , com os olhos fechados . Cada gota caia pausadamente ,o alimento minimo que ela poderia receber de momento, ate ter forças para o fazer sozinha. Meu peito dói no momento que vejo Raul avançando na sua direçao, semblante sombrio e frustrado . Rui me abraça por trás ao sentir minhas emoções e eu respiro fundo me aconchegando em seu abraço protetor , aconchegante , e compreensivo.