Scarlett ficou paralisada por um momento, olhando para ele de forma distraída. O olhar dela vacilou, e, com a cabeça baixa, respondeu em voz baixa:
— Eu não estou bem agora?
— E se não estivesse? Não te falei que qualquer coisa, qualquer problema, você devia me ligar? Qualquer coisa que aconteça, eu resolvo por você! — Henry falou com a voz cada vez mais carregada de irritação.
Ele não conseguia tirar da cabeça o som que ouviu na transmissão ao vivo, quando Scarlett implorava e gritava de dor. Naquele momento, ele realmente quis matar alguém. Mas, no fim, tudo não passava de um plano dela, uma encenação.
Scarlett olhou para os arranhões no joelho e respondeu em um tom baixo:
— Mesmo que sejamos amigos, eu não posso te incomodar o tempo todo.
Ela se lembrou de como, da última vez, o patrocínio para o time da UFSA veio diretamente da Bordô Maple, por intermédio de Henry. Ela não podia depender dele para tudo. Precisava resolver por conta própria os problemas com a família Mil