"Mas você foi tão cruel a ponto de me empurrar para sofrer um aborto espontâneo, e Davi ainda não desistiu de você. O que mais posso fazer para fazê-la desaparecer de vez?"
Valentina pensava consigo mesma, sem perceber que Davi havia empurrado a porta do quarto e entrado.
O som claro da porta se fechando despertou Valentina de seus pensamentos. Ela rapidamente colocou uma expressão dócil no rosto.
— Davi, você veio. — Ela virou levemente a cabeça para olhar para trás. — E a Sophia? Como ela está? Sabe, é normal que meninas fiquem um pouco temperamentais quando estão apaixonadas. Você deveria ser mais paciente e mimá-la um pouco, Davi.
Davi não respondeu e, sem interesse em discutir Sophia, desviou o assunto:
— Como você está?
Valentina guardou o celular com naturalidade e respondeu:
— O médico acabou de fazer um exame em mim, e está tudo bem. Assim que eu me recuperar, poderei ter alta e voltar ao trabalho.
Ele assentiu com a cabeça.
Vendo que o estado de saúde de Val