Segunda-feira não foi exatamente um dia empolgante. Não só porque era segunda-feira, mas sim porque eu estava passando por toda essa bagunça de término de namoro, frustração sexual e um interesse improvável surgindo. Eu queria só ser capaz de ficar um dia de folga e por mais que eu desejasse inventar alguma desculpa para meu pai, não ia conseguir ficar em paz de manhã já que a porcaria do Rafael só saía para a faculdade depois das dez horas e estava fazendo barulho como um descontrolado. — Droga, Rafael, você pode parar de ficar saltando que nem um canguru pelo corredor? — gritei com ele quando me levantei, irritada. Só ouvi as risadas dele e de Lucas, que por sinal, tinha sido extremamente legal comigo de madrugada, e ficado na minha cabeça mais do que deveria. Depois que eu fui para a cozinha, já arrumada com o meu uniforme escolar — calça jeans, a camisa branca com o nome da escola e um tênis —, decidi que ia agir de acordo com o que estava sentindo: com completa indiferenç
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