Sophie Bailey Depois de ter acordado na cama de um estranho, a ressaca física é insignificante perto da ressaca moral que me atinge. Nunca fiz algo assim na vida. Eu, a responsável, a organizada, a que não bebe e jamais dorme com um estranho, tinha me transformado em outra pessoa na noite passada. — Merda! Droga, Sophie! — a caminho de casa, repreendo a mim mesma novamente, massageando as têmporas. No caminho, ligo para Anne, que me ligou várias vezes e ela atende no primeiro toque. — Amiga, onde você está? Eu te liguei a noite toda! Você sumiu! — Estou na rua, Anne. Estou indo para casa. Não posso falar, estou quase em cima da hora para a entrevista. Não me pergunta nada sobre a noite passada, ok? — minha voz sai fria, e desligo antes que ela possa protestar. A culpa é de Anne por me forçar a beber, mas a decisão final foi minha. Chego em casa. Graças a Deus, Vó Eliza está dormindo e Mia está na cozinha. Corro para o banheiro. Enquanto escovo os dentes e tento lavar a vergonh
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