Eu me virei, e meu olhar para ele era o de quem vê um estranho, frio e distante.O rosto de Francisco mostrava choque e dor. Ele abriu a boca, trêmulo:— Laura, sou eu, sou o Francisco...Minha voz soou calma e fria:— Sr. Francisco, entre nós, não há mais nada a ser dito.Ao amanhecer, os trabalhos de resgate começaram a se concentrar na recuperação.Francisco me abordou novamente, sua voz baixa e com um toque de desespero:— Laura, eu sei que cometi um erro imperdoável, mas você está grávida! Aquele também é meu filho!Olhei para ele com frieza:— E daí? Isso não muda nada.— Por favor, me dê uma chance, deixe-me compensar. — Sua voz era quase uma súplica.Mas eu apenas lancei-lhe um olhar gelado:— Francisco, entre nós, acabou. Por favor, vá embora.— Laura, por favor, olhe para mim! — Ele gritou, angustiado.Eu apenas desviei o olhar com indiferença:— Francisco, que irônico. Quando meus olhos só viam você, você nunca me deu valor. Agora, é tarde demais.Nesse momento, Lucas se apr
Ler mais