Francisco e Lucas gritaram ao mesmo tempo.
Mas Francisco foi mais rápido. Ele avançou e me segurou.
— O que você está fazendo? — Gritou Lucas, furioso, tentando me pegar de volta.
Mas Francisco me abraçou com força, o olhar firme:
— Eu sou o marido dela, tenho o direito de cuidar dela.
Em meio à confusão, fui levada para a tenda médica.
Francisco sentou-se ao lado da minha cama, aquecendo cuidadosamente um copo de leite para mim.
Ele testou a temperatura e depois levou o canudo suavemente aos meus lábios:
— Laura, beba um pouco, vai te fazer sentir melhor.
Peguei o canudo, olhando para suas mãos cobertas de feridas, mas ainda gentis, e senti uma mistura de emoções.
Essas mãos, um dia, foram meu maior apoio.
Mas agora, eram minha dor mais profunda.
Bebi o leite em silêncio, sem dizer uma palavra.
Francisco também não falou, apenas me observou em silêncio.
Dentro da tenda, havia apenas o calor do leite e o som de nossas respirações.
Depois de um longo tempo.
Francisco finalmente falou, s