74. Eu assino
EronEu a beijo como se o mundo estivesse acabando.Não tem delicadeza, não tem permissão, não tem amanhã. Tem só fome acumulada de anos, de décadas, de uma vida inteira segurando o que eu não podia ter.Ela agarra minha camisa, puxa com força, suas mãos se enfiando em minha nuca, e me trazendo para mais perto. Desesperada como eu.Minha mão desce pra cintura dela, aperto, colo o corpo dela no meu. Ela arqueia, geme dentro da minha boca, e eu perco o resto de sanidade que ainda tinha.Sem falar nada, eu a arrasto pro canto mais escuro da varanda, onde a luz da casa não alcança. Prendo ela na parede com meu corpo, uma mão na nuca, a outra na curva da cintura. Ela passa as unhas no meu pescoço, puxa meu cabelo, me beija mais fundo.Não tem palavras. Só respiração pesada, dentes, língua, desejo queimando os dois por dentro há tanto tempo que já virou brasa.Eu mordo o lábio inferior dela, ela solta um som rouco que vai direto pro meu pau. Minha mão desce mais um pouco, aperta a coxa dela
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