CAPÍTULO 22GABRIELA NARRANDO Acordei com um cheiro maravilhoso de café.Abri os olhos com dificuldade, me levantei e fui direto pro banheiro. Tomei um banho rápido, vesti a calcinha que tinha lavado na noite anterior e a camiseta do Tiago.Prendi o cabelo num coque frouxo e escovei os dentes com uma escova nova que achei no banheiro.Desci pra cozinha e encontrei o Tiago só de bermuda, sem camisa, arrumando a mesa do café.— Bom dia, princesa. — ele disse, me dando um beijo. — Eu já ia te chamar pra tomar café.— Bom dia. Eu preciso ir pra casa, se o meu pai perceber que eu não dormi lá, vai ficar preocupado. — falei.— Toma café, depois tu vai. — respondeu, servindo café na minha xícara.A mesa estava linda — café, leite, pão, queijo, presunto, pão de queijo e mamão.— Nossa, você que fez tudo isso? — perguntei, surpresa.— Mandei um vapor comprar. — ele respondeu, sorrindo. E que sorriso…Terminamos o café, e eu subi pra me trocar.Olhei o relógio: já eram dez da manhã.Enquanto e

CAPÍTULO 24TH NARRANDO Confesso que fiquei bolado quando soube que ela saiu com o Caveira.Mesmo ela tendo falado que ia, eu achei que fosse acabar desistindo… por mim.Mas vi que não foi assim.Passei o dia inteiro inquieto, com a cabeça pegando fogo.Quando foi de noite, fui na casa do meu tio e não vi ela lá.Aí o celular vibrou — era ela, me chamando pra encontrar.Fui a mil. Já tava morrendo de saudade.Quando ela falou que contou pro Caveira que gostava de mim e que queria ficar comigo, porra…eu fiquei feliz pra caralhø.Não quero saber de mais nada.Só quero curtir essa mulher.A gente foi pra minha casa e fez amor a noite toda.E eu digo amor mesmo — porque com ela é diferente.Não é só sexo, é sentimento.Ela me faz sentir vivo.Fomos dormir já amanhecendo o dia.Acordei com alguém batendo na porta.Peguei o celular: quase dez da manhã.Puta merda, dormi demais.Levantei devagar pra não acordar a Gabriela.Vesti uma bermuda e desci.Já fui com a Glock na mão — a pessoa par

CAPÍTULO 26GABRIELA NARRANDO Saímos do bar e fomos até a moto dele.Tiago me ajudou a subir na garupa e seguimos direto pra casa.Quando chegamos, subimos pro quarto.Ele foi tomar banho e eu, sem pensar duas vezes, tirei a roupa e entrei com ele no chuveiro.— Posso tomar um banho contigo? — perguntei, abraçando ele por trás.— Claro, princesa. Tu pode tudo. — ele respondeu, me puxando pra perto e me beijando debaixo da água.O beijo era intenso, cheio de desejo e luxúria.As mãos dele deslizavam pelo meu corpo molhado até chegarem na minha intimidade, que já pulsava de vontade.Ele introduziu dois dedos, enquanto o polegar acariciava o meu clitóris, me levando à loucura.Chupava um dos meus seios e apertava o outro, me fazendo gemer baixinho.— Ainn, Tiago... que delícia... assim eu vou gozar... — falei, ofegante.— Goza pro teu macho, sua gostosa. — ele sussurrou, acelerando os movimentos.Não aguentei. Me desfiz ali mesmo, tremendo, e ele ainda lambeu os próprios dedos, olhando

CAPÍTULO 28GABRIELA NARRANDO Acordei e não acreditei onde eu estava.No quarto onde morava com o Guga.Deitada na cama, com as pernas e os braços amarrados.Comecei a chorar, pensando no meu pai e no Tiago.Meu Deus… tomara que eles venham me buscar logo.Fiquei um tempo ali, orando e pedindo proteção a Deus, até que o Guga abriu a porta do quarto e me encarou com os olhos vermelhos.— Seja bem-vinda de volta à sua casa, meu amor. — ele disse, sorrindo igual a um psicopata.— Por que tu tá fazendo isso comigo, Guga?Tu sabe que não podia chegar perto de mim.Agora o comando vai vir em peso pra cima de tu! — falei, e antes que pudesse reagir, senti o rosto arder com o tapa que ele me deu.— Cala a boca, sua vadia desgraçada!Isso tudo é culpa tua, e agora tu só sai do meu lado morta! — ele gritou, me segurando pelo pescoço e apertando até eu quase ficar sem ar.Quando comecei a fraquejar, ele me soltou e saiu do quarto, batendo a porta com força.Fiquei ali, chorando e sentindo o gos

CAPÍTULO 30GABRIELA NARRANDO Quando o Franjinha me tirou de lá eu senti um alívio muito grande, saber que eu estava longe dele era bom demais.–Estamos indo pra onde? — eu pergunto pra ele.–A minha coroa tem uma casa aqui perto, vou te levar pra lá e vamos cuidar disso. — ele disse apontando pro meu rosto. Só aí eu fui olhar no retrovisor do carro e ver que eu estava acabada: com o nariz sangrando, um corte no canto da boca e o olho inchado e roxo. Na hora eu me desesperei e comecei a chorar.–Ei, calma, tá tudo bem agora. Eu tô contigo e não vou deixar ninguém te fazer nada. — ele disse segurando na minha mão.Paramos de carro em frente a uma casa bem simples, ele abriu a porta do carro pra eu descer, abriu o portão e depois a porta e me chamou pra entrar. Eu me sentei no sofá e ele foi pra cozinha; depois de algum tempo voltou com uma bacia com água e uma toalha de rosto. Molhou a toalha na água e começou a limpar meu rosto com cuidado, e eu fiquei tentando decifrar esse homem qu