Siena DalA conversa com Li Wei, onde ambos concordamos friamente que nosso beijo foi um "erro", deixou um gosto amargo em minha boca. Era uma mentira, uma frágil armadura que erguemos para nos proteger da verdade complicada de nossos próprios sentimentos. Mas era uma mentira necessária. A missão era perigosa demais para nos darmos ao luxo de distrações emocionais.Naquela tarde, o turbilhão de estratégia deu lugar a uma série de despedidas agridoces.A primeira foi Sofia. Eu a encontrei em seu quarto de hotel, onde suas malas já estavam prontas. Seu rosto, embora ainda pálido, tinha um vislumbre da determinação que eu tanto amava.– Você tem certeza?– perguntei, sentando-me ao lado dela na cama.– Tenho,– ela disse, a voz firme. – Eu não posso ajudar vocês aqui, Siena. Eu sou o ponto fraco. Cada vez que olho para uma foto de Li Wei, mesmo sabendo que não é ele, meu estômago se revira. Eu preciso ir para casa. Preciso do abraço da minha mãe e do café da sua. Preciso me curar.Eu a abr
Ler mais