Li Wei

O mundo se resumia à sensação dos lábios de Siena contra os meus. O beijo, que começou como uma confissão, rapidamente se incendiou, tornando-se uma batalha de vontades, uma disputa por controle que nenhum de nós queria vencer. Minhas mãos, que antes a seguravam com reverência, agora a agarravam com uma possessividade que me chocou. Eu a puxei para mais perto, esmagando seu corpo contra o meu, querendo fundir-me a ela.

Ela respondeu com a mesma ferocidade. Suas unhas cravaram-se levemente em meus ombros, um arranhão de prazer e dor que enviou uma onda de calor direto para a minha virilha. Ela mordiscou meu lábio inferior, um ato de desafio e desejo que me fez rosnar contra sua boca. O jogo havia mudado. A ternura havia dado lugar a uma fome crua.

Afastei-me apenas o suficiente para olhá-la nos olhos. O desejo os havia escurecido, transformando-os em poças tempestuosas de paixão. – Siena,– sussurrei, o nome dela um som rouco e gutural.

Em resposta, ela agarrou a frente da minha