Marina sentiu a bunda doer assim que caiu. Pelo que ela conhecia a si mesma, um machucado feio surgiria ali. Seu cotovelo também ardia, pelo visto, haviam pedrinhas bem onde ela caiu. Ela nem teve tempo de processar a dor, ainda mais por seu estado mais lento. Ela levantou a cabeça e olhou diretamente pra Ander. O rapaz olhava fixamente para Marina, mesmo sendo empurrado várias vezes.Marina tentou se levantar, mas sem sucesso, ela caiu novamente.— Que porra é essa, Ander? Que porra foi essa? — Mário repetia sem parar.Marina fechou os olhos, ela só escutava a voz alta e grave de Mário abafando a música. A ficha do que tinha acontecido foi caindo aos poucos. Ander a beijou. E ela o beijou. Bem na frente de Mário.Marina tirou o cabelo do rosto e respirou fundo. Mário ainda questionava Ander, mas não tinha o ferido. Isso era bom, ela pensou. Mário estava bravo, mas não o bastante para brigar.— Não era você que não ficava com mulheres bêbadas? Quando eu saí daqui a Marina mal se ague

Após muita insistência das meninas, Isa falou ao menos o "Dress code" da surpresa do dia. Vão mais arrumadas, foi o que ela disse. Antes do almoço, Marina separou um vestido para o evento. Ela poderia ter feito ao voltar do restaurante, mas ela queria se atrasar o máximo que podia. Marina estava extremamente envergonhada pelos acontecimentos. Ela tinha vergonha de ter beijado Ander de volta agora que sabia as intenções dele, tinha vergonha do estado que se encontrou depois da queda e principalmente, tinha vergonha da cara de choro que provavelmente ela fez. A bebida quando ela não mata, ela humilha.— Chega, Marina. Não dá pra se atrasar mais que isso, a Isa já até ligou. — Emília falou.Marina respirou fundo, segurou o ar e só soltou depois de alguns segundos.— Quantas vezes a bebida te humilhou, Emília? — Marina perguntou.Emília deu de ombros.— Nunca me senti humilhada. — Pois, eu já.Marina catou sua bolsa e saiu com Emília para o restaurante do resort. Ao chegar, Marina avist

No caminho até a van, Felipe e Isa explicaram que o resort deu a eles uma tarde no "escape room" mais famoso da cidade e depois eles iram jantar num restaurante japonês, pra ninguém passar mal a noite por não ter comido nada, como na noite anterior.Marina assentiu, mesmo sabendo que o desastre da sua noite não teve nada a ver com ela não ter jantado.Ao chegar, eles foram recebidos por um homem vestido de cientista. Ele explicou que todos eram paleontólogos responsáveis por cuidar de dinossauros reais numa ilha. Um acidente aconteceu e todos os dinossauros foram soltos na ilha, tentando fugir, eles ficaram presos num laboratório abandonado e precisavam sair dali em 1 hora ou morreriam.— Massa. Eu gosto de Jurassic Park. — Gustavo comentou.Em alguns segundos, todos estavam trancados dentro de um laboratório com um relógio correndo em suas cabeças.— Por onde começamos? — Luísa pergunta.Isa, com seu espírito competitivo, liderava a equipe enquanto eles buscavam desvendar os enigmas

Marina cumpriu com o combinado. Vestiu sua lingerie e o pijama por cima. Ela até colocou o hobbe. Ela aproveitou a mesma maquiagem e nem mexeu no cabelo, já que estava arrumado do jeito que ela gostava. Prontas, Emília e Marina foram até o salão da festa. O lugar estava todo decorado como se fosse uma festa do pijama em cinquenta tons de cinza. Tinha até mesmo uma cama com algumas correntes saindo dela. Isa caprichou no tema e na decoração. Ela já estava com Felipe no bar.Isa estava um verdadeiro espetáculo. Seu pijama era o mais provocante, dentre todos. Era uma blusinha e um shortinho completamente de renda branco. Era possível ver um pouco da lingerie que ela estava usando. Felipe estava mais despojado, usando uma samba canção preta e um hobe por cima. — Tá de brincadeira que o pijama dos caras vai ser só um shortinho. — Emília falou.— Enquanto a gente ta usando as coisas mais indecentes que Isa encontrou.Logo parte do grupo chegou. Emília adivinhou em cheio. Todos os rapazes

Ander não lutou contra si, como Marina havia feito. Pelo contrário. Ele puxou Marina para dentro do quarto e fechou a porta. Marina parou o beijo e se afastou um pouco para poder olhar para Ander. Ela viu medo nos seus olhos, como se ele temesse algo.— Tá tudo bem? — Ela sussurrou.Ander fez que não.— Você vai brigar comigo de novo? — Ele perguntou.Marina abriu um sorriso.— Eu não vim aqui pra brigar com você. — Ela respondeu. Ander sentiu um arrepio. Marina sabia mexer com ele, ele tinha que admitir. — Você vai embora?— Nem se por lei eu tivesse que ir.Marina esperava apenas um "não". A resposta de Ander fez seu coração parar. Fazer o que, ele falou de lei pra cantar uma estudante de Direito.Marina empurrou Ander até a cama mais próxima e ele sentou. Então ela tirou seu Hobbe devagar. Ela pôde ver o pomo de adão de Ander subir e descer quando o hobbe finalmente caiu no chão. Então ela tirou as alças da blusa do ombro, e na mesma velocidade, se livrou do pijama. Ander a olhava