Lara passou o resto da noite em claro. Cada vez que fechava os olhos, revivia o momento no carro, os dedos dele em seu rosto, a quase carícia dos lábios, a promessa velada no olhar de Leonardo. O desejo era palpável, mas também o medo. Não queria se envolver, não queria abrir a guarda. Mas já estava envolvida demais.No dia seguinte, quando desceu do prédio para trabalhar, o destino parecia zombar dela. O carro preto de Leonardo estava parado na calçada. Ele estava encostado na porta, óculos escuros, expressão serena, mas carregada de intenção.— Bom dia, Lara — ele disse, com um sorriso que a desmontava por dentro.— Leonardo… o que está fazendo aqui? — ela perguntou, surpresa e um pouco nervosa.— Vim te buscar. Achei que depois da noite passada, você merecia começar o dia sem se preocupar com o trânsito.Ela hesitou, mas antes que pudesse recusar, ele abriu a porta do carro para ela, com aquele gesto galanteador que a fazia perder as defesas.— Entra — ele pediu, firme.Lara respir
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