Tomas quase tombou da cadeira, mas se segurou, erguendo o queixo, tentando não mostrar fraqueza, mesmo com o rosto ainda manchado de lágrimas secas e o olho inchado de tanto chorar. O orgulho dele era só um verniz, rachando a cada segundo, mas ainda assim ele se agarrava nele, como se aquilo fosse tudo que tinha.O beta cruzou os braços e se encostou na parede, os olhos duros, esperando. O silêncio só era quebrado pelo pinga-pinga de água num canto, e pelo som distante das botas de Killer descendo as escadas. Quando a porta bateu, foi como um trovão, Killer entrou sem olhar pra Trash, o olhar fixo e gelado em Tomas. O ar ficou pesado de repente, carregado de ameaça.Sem enrolar, atravessou o espaço e parou na frente do garoto. Com uma mão só, pegou o queixo de Tomas, obrigando ele a levantar o rosto, sem chance de desviar.— Gostou da brincadeira? — rosnou, a voz baixa, dura, ameaçadora, cheia daquele veneno de alfa prestes a atacar. — Ou vai continuar pagando de durão agora que sua m
Ler mais