Os dias têm passado como uma sequência de respiros curtos.Acordo, vejo Theo sorrir, abraço Gabriel, corro para o notebook, retorno ao colo do meu filho, e depois, ao abraço do homem que me reconstruiu.E, mesmo no meio do caos, há paz.Uma paz que vem de saber que estou onde deveria estar.Mas nos últimos dias, um sentimento novo tem me visitado…Vontade de celebrar.De marcar no tempo essa nova fase.De dizer ao mundo — ou talvez só a nós mesmos — que pertencemos um ao outro.Recebi um envelope cor-de-rosa claro, com letras douradas.Era um convite de casamento.E não de qualquer pessoa.Era da Lúcia, uma amiga de infância que não via há anos, mas que acompanhava minha vida pelas redes sociais.“Anna, espero que você possa vir.Vai ser um casamento pequeno, íntimo, ao ar livre.Porque o amor, quando é leve, não precisa de paredes.”Lembrei da gente quando éramos adolescentes.Ela dizia que nunca se casaria — e agora, lá estava.Plena. Assumindo um amor novo.Fiquei ali, com o convit
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