O som de uma porta sendo fechada trouxe Dafne de volta ao presente, num sobressalto, e um momento mais tarde Cézar apareceu.- Sentiu minha falta, querida? – ele perguntou irônico. – Devo pedir desculpas por ter saído apressado daquele modo? Você parece bem triste e solitária, pequena Dafne. Mas a situação parecia séria.- E era? – ela perguntou meio aérea.- Para ser franco, sim, mas tudo está sob controle agora. O incêndio foi controlado, e meu engenheiro mais experiente está verificando os estragos e possíveis causas.Sentando-se ao lado dela, que estava imóvel, com o coração batendo forte, Cézar estendeu o braço sobre o encosto do sofá. Voltando a cabeça para Dafne, ele perguntou.- Em que você estava pensando quando entrei, que a fez parecer perdida e desolada?- Eu... realmente não me lembro.- Quer dizer que não quer me contar. Sempre considerei que uma esposa não devia ter segredos para seu marido. Você não acha?- Mas ainda não sou sua esposa. – ela disse, baixando a cabeça.

Depois de um momento, o beijo dele, embora ainda furioso, suavizou um pouco, procurando e exigindo uma resposta que ela não conseguia negar.Dafne passou os braços em torno dos ombros largos e o beijou, seu coração não podia negar o amor traiçoeiro e debilitante, enquanto os dedos fortes e ágeis de Cézar deslizavam sobre suas poucas curvas. Quase no mesmo instante ela se perdeu para tudo o mais que não fosse o prazer do toque de seu amado.Cezar intensificou seus movimentos, se despejando dentro dela, enquanto rugia como um animal em seu triunfo pela caçada. Longos minutos se passaram em que ele a manteve pressionada contra o seu peito forte. Até que ele começou a acariciar suas mechas loiras.Com a mão ele afastou um cacho de cabelos do rosto dela.- Foi um longo dia, você já está muito cansada, querida. Por hoje, é o suficiente para conter a minha fome. Durma.Talvez Cezar tivesse tomado seu leve suspiro como de alívio, porque a puxou para junto de si e colocou sua cabeça na antig