Ele se virou bruscamente, tirou a fotos dos cacos de vidro e pedçaos da moldura, frágil, pelo tempo.— Qual seu nome? Perguntou à mulher.— Ana.— Vamos, Ana.Saíram, e encontraram seu homem ferido. Glauco se abaixou, ajudando-o a se levantar.— Ele fugiu... Disse o homem, frustrado.— Não se preocupe. Ele não tem para onde ir.No grande salão, os frequentadores estavam amontoados sob vigilância, enquanto garçons, copeiras, cozinheiros e algumas das mulheres que eram mantidas ali escapavam pela cozinha e pelo mesmo caminho por onde os homens de Glauco haviam entrado.Os três atravessavam os corredores. Perto do salão, o barulho das sirenes crescia do lado de fora, forçando-os a apressar o passo.Na rua, transeuntes haviam visto funcionários e mulheres saindo às pressas do prédio, chamando atenção demais.Diante da porta do salão, Glauco ergueu a voz:— Fotos de todos, agora! Ordenou, entregando o ferido a um dos homens.— Quero cada documento que encontrarem. Reforçou, o tom firme e c
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