Olhei para ele, em choque. Como alguém convive com outra pessoa por tanto tempo e não percebe as mudanças no corpo dela?— Quando confrontei a Brunna, ela confirmou que realmente esteve grávida. Disse que tudo foi um descuido e, como ainda estava no início, decidiu interromper a gravidez. Alegou que não se sentia preparada para ser mãe naquele momento... e que também não queria ver o corpo dela deformado.— Ela abortou a criança sem ao menos te contar que estava grávida? — perguntei, chocada. Ele apenas assentiu com a cabeça, em silêncio. — Caramba...— Mesmo depois de todo o tempo que passamos juntos, eu não consegui superar isso. Doeu como uma traição. E o pior... foi descobrir por outra pessoa, não por ela.— Posso imaginar tudo o que você sentiu — respondi, tocada pela dor dele.— Para piorar ainda mais, fazia pouco tempo que eu tinha perdido meus pais. Minha cabeça ficou uma bagunça... eu me sentia completamente perdido com tudo aquilo.— Sinto muito, Théo — disse, apenas seguran

Com todas as pendências no hospital resolvidas, decidi procurar o pediatra que toda mãe sonhava em ter — embora ele já tivesse dona. Ele ainda estava em atendimento, então me sentei e resolvi esperar. Peguei o celular para tentar me distrair, mas foi impossível não ouvir as conversas que aconteciam naquela sala de espera.— É uma pena que ele esteja indo embora. Além de ser um excelente médico, é um verdadeiro colírio para os olhos — comentou uma das mães para a outra, e aquilo me fez sorrir.— A mulher que conseguir segurar um homem desses, precisa ter muita maturidade para não surtar com os olhares das outras e um bom coração para não enfartar de ciúmes. Imagine o quanto ele não deve ser assediado — respondeu a outra.Ainda bem que sou cardiologista, pensei comigo mesma, tentando conter o sorriso.— Será que um homem desses tem algum defeito na cama? — questionou a outra, com uma expressão que misturava curiosidade e malícia.Isso elas nunca descobririam. Ri discretamente, fingindo

THÉOPorra! Aquela mulher estava me tirando do eixo. Achei que conseguiria manter o controle quando finalmente estivesse dentro dela, mas foi só ouvir seus gemidos e sentir o quanto ela estava molhada por mim que tudo desabou. Perdi completamente o controle.Me vi investindo contra seu corpo com força, levando-a ao limite até fazê-la gozar — e gozei junto, esquecendo por completo do seu estado.Eu não me perdoaria se algo que fizéssemos pudesse, de alguma forma, prejudicar sua gestação. Sabia que a bebê estava bem protegida — não era isso que me incomodava —mas sim o fato de que as contrações provocadas pelo seu orgasmo pudessem, eventualmente, adiantar a chegada de Olívia.— Você está bem, princesa? Fui rude? — perguntei, tentando disfarçar minha preocupação.— Você foi perfeito, Théo! Estou me sentindo plena… e bem comida — respondeu ela com um sorriso no rosto, um pouco sonolenta.Foder ela foi a melhor coisa que eu poderia fazer naquele momento. Seus gemidos me alucinavam, e o mei