O encarei, esperando que ele me desse a resposta sem que eu precisasse abrir aquele envelope. Tinha certeza de que ele já sabia qual era a decisão do juiz.
— Parabéns! A criança finalmente é de vocês a partir de agora! A decisão foi favorável, já que sua cunhada não tem interesse em ficar com a bebê.
Naquele instante, sentei no sofá, tremendo e chorando, apertando aquele documento contra o peito enquanto deixava a angústia escapar. Finalmente, aquela criança que eu tanto amava seria minha.
Não demorou muito para que eu estivesse cercada por alguns enfermeiros e funcionários do hospital, que pensavam que eu estava passando mal. Logo, um Théo muito preocupado estava ajoelhado diante de mim, sem entender o que estava acontecendo.
— Meu amor, o que aconteceu? Você está me deixando angustiado, Amanda! — perguntou ele, e eu o encarei com os olhos ainda turvos de lágrimas.
— Finalmente ela é nossa, Théo!
Mostrei a ele o documento que segurava. Ele me olhou com um sorriso lindo, levou as mãos