— Outra Delilah? — Perguntei.— Você sabe… — Disse ela, mexendo-se, desconfortável. — A famosa situação entre Knox, Finn e Delilah.— Situação? Qual assim, situação? — Questionei, arqueando as sobrancelhas.Os olhos de Victoria permaneceram fixos em mim.Observei-a com atenção, sem querer deixar escapar nenhum traço revelador em seu rosto. Ela pareceu surpresa, embora tenha tentado esconder rapidamente, ajustando a expressão com certa pressa. Ainda assim, eu percebi. Ela claramente esperava que eu soubesse do que estava falando.Eu estava dividida entre permitir que ela saísse daquela situação sem dizer nada ou pressioná-la por uma verdade que ela, nitidamente, evitava contar. A verdade era que talvez eu já tivesse... Ligado os pontos. Ou, pelo menos, era isso que aquela sensação incômoda e crescente parecia gritar dentro de mim.Mas minha mente se recusava a aceitar o que ela provavelmente estava insinuando.Knox. Finn. Delilah.Havia um passado entre eles, algo bagunçado o suficiente

(Ponto de Vista de Knox)Faltavam aproximadamente vinte minutos para o jantar pré-casamento de Hunter e Delilah. Enquanto isso, eu estava na suíte do hotel deles, assistindo a Delilah reclamar sobre a roupa com o Hunter.— Estou parecendo um balão nesse vestido. — Disse ela, piscando tantas vezes que qualquer um pensaria que lágrimas reais cairiam a qualquer momento.— Amor, você está tão deslumbrante quanto sempre esteve. Simplesmente estonteante.— Você só está dizendo isso para me agradar. Sabe que não é verdade.E ali estava eu, me perguntando por que, diabos, tinha concordado em levá-los até o local do evento.Hunter e eu tínhamos mandado nossos carros de Nova York para o local na semana passada: por transporte aéreo. Mas Hunter, com todo seu perfeccionismo matrimonial, insistira que o carro dele precisava permanecer intocado até o grande dia. "Razões cerimoniais", ele dissera. Seja lá o que isso significasse. Então, eu me tornara o motorista designado. O que significava que preci

(Ponto de Vista de Sloane)Eu estava me esforçando para não olhar na direção de Knox, parado do outro lado do salão. A princípio, tudo estava embaçado, já que minha miopia fazia seu trabalho com perfeição. No entanto, acabei cedendo e coloquei os óculos de volta, pois semicerrar os olhos não resolvia nada, e eu precisava enxergar com clareza o meu alvo.Entre todos os presentes, Knox era o único que não parecia ter sido convidado para um funeral com tema do Gatsby. Estava sem smoking, sem gravata, apenas com sua camisa preta habitual, desabotoada na gola e com as mangas dobradas até os cotovelos, combinada com uma calça escura que, inexplicavelmente, o deixava ainda mais atraente. Recostado na cadeira, ele passava os dedos pela barba bem aparada com um gesto distraído. Aquilo bastou para me lembrar da sensação daqueles fios em uma parte muito sensível do meu corpo, justamente a que começava a formigar com a expectativa de vê-lo ativar o dispositivo entre minhas pernas.— Ela não parece

Me forcei a andar em linha reta.Com as costas eretas e os ombros alinhados, parecia até que eu não estava sendo mantida refém por um vibrador pulsando entre minhas pernas.Só quando alcancei a base da escada percebi o quão estúpida estava sendo: havia literalmente um elevador levando até o último andar.Olhei para ele por um segundo, então me virei, caminhei até lá e apertei o botão.As portas se abriram, e eu não soube expressar o quanto fiquei aliviada por não haver ninguém lá dentro.Assim que entrei, inspirei fundo pelo nariz e prendi o ar, enquanto observava os números subindo lentamente. A cada aviso sonoro, uma vibração atravessava minha espinha, intensificando o desconforto. Em seguida, ajustei a gola do casaco e me esforcei para não me contorcer, mas o calor entre minhas coxas tornava essa tentativa completamente inútil.Quando as portas finalmente se abriram…Não esperei... Saí em disparada, virei à direita e caminhei o mais rápido que consegui em direção ao acesso da cobert

Meu orgasmo me atravessou como uma tempestade, despedaçando-me ao redor dele, à medida que eu jogava a cabeça para trás, com a boca aberta num grito mudo. Em seguida, meu corpo tremeu e o apertou, envolvendo-o por completo, ao mesmo tempo em que eu cavalgava até que a última onda de prazer escapasse de mim.Mas ele ainda não havia terminado.Pois envolveu minha cintura com um dos braços fortes e me virou com facilidade, deitando-me na cadeira e abrindo minhas pernas. Em seguida, ele empurrou a calcinha para o lado, enquanto o brinquedo continuava vibrando contra mim, e a bagunça entre minhas coxas escorria sem nenhum pudor.Então ele me penetrou novamente.Inteiro.Fundo e brutal.O estiramento me deixou tonta, e, quando ele ergueu minhas pernas, dobrando-as junto ao meu peito, passou a investir contra mim como se quisesse arruinar minha alma.— Porra, Sloane. — Rosnou. — É como estar no paraíso... Tão apertada... Tão fodidamente molhada.Os quadris dele se chocavam contra os meus, uma