— O que está fazendo aqui, Knox? — Perguntei. — Este é o banheiro feminino.— Que eu garanti que ficasse fora de acesso por um tempo."Claro que sim. Provavelmente havia subornado alguém importante." Revirei os olhos, tentando ignorar o modo como a camisa grudava em seu torso, insinuando as tatuagens que serpenteavam pelos braços.— Agora anda até me seguindo? — Soltei.Ele riu, com aquele som rouco e grave.— Você está deslumbrante nesse vestido. Quis ver de perto.— Já viu. Agora vá embora.Ele se afastou da porta e avançou até mim.Instintivamente, recuei um passo. Depois outro. Até minhas costas tocarem a parede fria e azulejada.— Vá embora, Knox.Logo, ele parou a poucos centímetros, com o hálito quente tocando minha pele.— Sabe o que deixaria esse vestido ainda melhor, gatinha? Vê-lo erguido, repousando sobre sua cintura enquanto eu te tomo.— Se me tocar, eu vou gritar.Ele inclinou a cabeça.— Pode gritar à vontade, porque já imaginei esse som na minha cabeça. Você acha que g

(Ponto de Vista de Knox)— O que você espera que eu diga, Sloane? — Perguntei.O grave da música da boate pulsava em minhas veias, lembrando-me de que havia caos por todos os lados, não só o que eu havia começado. Enquanto isso, Sloane estava bem à minha frente, com os olhos queimando de fúria, e o peito ofegando rapidamente.— A verdade. — Exigiu. — Me diga a verdade! Aquilo foi um jogo para você? Transou comigo só para atingir seu irmão?Meus olhos se desviaram para os lábios dela, ainda levemente inchados por causa dos nossos beijos. Logo, o desejo voltou a se agitar dentro de mim. Aquilo não tinha sido o plano, pois havia vindo para passar uma noite tranquila com Hunter, talvez plantar uma semente de dúvida sobre Delilah. Mas então a vi com aquele maldito vestido, e todo pensamento racional evaporou. Não tinha intenção de devorá-la contra a parede do banheiro ou de curvá-la sobre a pia. E, mesmo assim, lá estávamos. E eu ainda não conseguia tirar a cabeça daquilo.Afastei o olhar,

Enquanto ele me penetrava por trás, Knox mantinha as mãos apertando minha cintura com força, e, ao mesmo tempo, os olhos dele não se desviaram dos meus no espelho.— Goze pra mim, gatinha. — Disse ele.E eu obedeci.Meu corpo inteiro estremeceu como uma corda de violino esticada ao máximo. O hálito quente dele roçou meu pescoço, e meus gemidos ecoaram pelo banheiro. De repente, houve uma batida na porta... Uma voz. Era Finn gritando meu nome, implorando para que eu não fizesse aquilo. 'Eu não quero que você transe com meu irmão, Sloane.' Mas eu não conseguia parar. Eu não queria parar. Eu…Meus olhos se abriram num estalo.A dor latejava em minha cabeça, enquanto o gosto de arrependimento e bourbon ainda persistia na boca, e os ecos daquele sonho horrível continuavam ressoando no meu crânio.Gemi e joguei o braço sobre os olhos."Deus, como eu odiava álcool!" E também estava faminta. Olhei para o relógio no criado-mudo: quase onze horas. "Como eu tinha dormido tanto? Jurava que estava

Meu coração pulou várias batidas de uma vez. E não foi daquele jeito fofo de borboletas no estômago. Não, foi do tipo que socava bem no peito e fazia os pulmões esquecerem como respirar.As lembranças da noite anterior tomaram minha mente como se fossem slides obscenos passando por trás das pálpebras. Minhas coxas se contraíram involuntariamente, enquanto a boca permaneceu seca e o pulso descontrolado.— Você conhece a Sloane? — Perguntou Victoria, lembrando-me de que, sim, havia outras pessoas na sala.Knox não desviou o olhar.— Conheço.— De Nova York?Ele se afastou da mãe e se jogou no sofá mais próximo com aquela elegância preguiçosa que sempre o acompanhava. Pelo menos, seus olhos não estavam mais em mim, e enfim consegui soltar o ar.— Na verdade, nos conhecemos pela primeira vez ontem.Tinha quase certeza de que ouvi Finn inspirando profundamente e prendendo a respiração. Embora não conseguisse ver bem seu rosto daquele ângulo, a rigidez da postura confirmava.Logo, Victoria s

Era difícil acreditar que ele realmente invadiria minha privacidade daquela maneira. Parte de mim queria esperar para ver se ele teria coragem, só para depois fazer o céu desabar sobre a cabeça dele.Mas eu sabia melhor do que ninguém: no estado em que ele estava, tudo era possível.Então, corri, ultrapassei-o e me coloquei diante da gaveta bem no momento em que ele a alcançava.— Você não me ouviu dizer para parar, Finn?Ele me lançou um olhar furioso.— Saia da frente, Sloane.— Você está falando sério agora?— Já que você não consegue pensar com outra parte do corpo além da sua entre as pernas quando se trata do meu irmão. — Disse ele, dando um passo à frente. — Eu vou pensar por você. O que quer que esteja nessa gaveta vai ser queimado.Fechei os punhos ao lado do corpo, sentindo a raiva subir de forma rápida e quente, como se labaredas escalassem por dentro das minhas costelas.— Você não vai fazer nada disso.— Vai sonhando. Agora sai da minha frente.Avancei contra ele até ficar