Quase uma hora depois, eu estava dentro do carro do Knox, encarando o prédio imponente que era a casa dos pais dele.Eu deveria entrar e acabar de vez com o que restava da minha amizade com Finn.Mas eu não consegui me mover.No hotel, eu tinha ficado tão à vontade aproveitando o jogo entre mim e Knox. Era fácil fingir que o mundo lá fora não existia quando éramos só nós dois, enroscados nos lençóis, sem fôlego, gemidos misturados — Knox, pelo visto, só precisava de alguns minutos para se recuperar e ficar pronto de novo, o que tinha sido exaustivo e delicioso.Mas em algum momento, ele anunciou que o jatinho particular sairia pra Nova York em duas horas.E, de repente, a realidade se impôs. Nada de negação, nada de distrações. Chegara a hora.Desde que entramos no carro, eu mal tinha conseguido dizer alguma coisa. Desde o momento em que ele virou a chave e ligou o motor, minha cabeça virou um caos de ruído e silêncio, um colidindo com o outro até eu só conseguir olhar pela janela.Eu
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