O coração de Karen falhou por um instante, ao mesmo tempo que tentava compreender por que ele decidira trazer aquilo à tona depois de tantos anos, e só um motivo acabou lhe vindo à cabeça.Então, imediatamente, assumiu uma expressão de confusão, tentando esconder o nervosismo.— Como é?— Você me ouviu. — Insistiu Kris, com o olhar duro e exigente.— Você finalmente mostrou aquelas fotos para a Thalassa? O que ela disse? Aposto que alegou que eram falsas, não foi? — Disparou Karen. — E você acreditou nela?— O que ela disse não importa. — Rosnou Kris. — Apenas responda à maldita pergunta.— Não gosto do jeito como está falando comigo, Kris. Vamos conversar depois, quando estiver mais calmo. — Ela tentou se sentar de volta à penteadeira, mas Kris a segurou pelo braço.— Você não vai a lugar nenhum até me responder. De onde vieram essas fotos? — Sibilou ele.O coração de Karen acelerou. "Por que ele estava agindo daquele jeito? Será que já tinha acreditado em Thalassa?"— Exatamente o qu

— Isso! Meu Deus! Me fode mais forte!Karen franziu o rosto em nojo e irritação ao ouvir os sons que vinham do quarto do homem que fora visitar e, sem hesitar, invadiu o cômodo, tomada pela raiva. Assim que o homem a viu, saiu de cima da mulher com quem estava e se afastou, enquanto Karen lançava um olhar fulminante para a mulher, que parecia completamente confusa.Em seguida, ela estalou os dedos.— Fora!A mulher, por sua vez, a encarou, ofendida.— Quem diabos é você? Não pode simplesmente me mandar embora!— Eu disse: fora! — Sibilou Karen.A mulher então olhou para o homem, buscando algum apoio. No entanto, para sua surpresa, ele também estalou os dedos e ordenou:— Saia.Humilhada, a mulher desceu da cama e apressou-se em pegar as roupas espalhadas pelo chão.— Seu idiota. Vai se arrepender disso! — Disparou antes de sair, batendo a porta.Logo que ela saiu, Karen cruzou os braços, exibindo uma expressão impaciente, enquanto o homem caminhava até ela, completamente nu, sorrindo,

Zeke franziu a testa.— Por quê? Aconteceu alguma coisa?Então, Millie apertou os lábios, sem responder, o que só fez o cenho dele se aprofundar.— Millie, o que houve? Por que ficou tão tensa de repente?Com isso, ela engoliu em seco.— É só que... Meu namorado pode estar em casa.— Ah... — A expressão de Zeke se desfez levemente diante daquela resposta, enquanto um aperto repentino no peito o pegava de surpresa, sem que ele entendesse o motivo.Mesmo assim, forçou um sorriso.— Eu não sabia que você tinha namorado, mas... Qual o problema se ele estiver aí? Posso muito bem cumprimentá-lo e avisar para não te magoar, já que eu me importo com você.O coração de Millie acelerou com aquelas palavras, mas ela tratou de repreendê-lo mentalmente. "Aquilo não queria dizer o que parecia. Zeke, obviamente, não quis dizer da forma que soou!"— Então... A gente vai entrar ou não? — Ele insistiu após alguns segundos.Com o coração na garganta, Millie assentiu e destrancou a porta.— Francis? — Cha

Quando Clark trouxe as flores até a mesa, Thalassa se enrijeceu, tentando entender que diabos ele estava fazendo.— Aqui. — Disse Clark, sorrindo amplamente enquanto estendia o buquê para ela. — Elas deveriam ter chegado bem antes no seu escritório, porém um atraso acabou atrapalhando. De qualquer forma, espero que goste, já que sei que são suas favoritas.Thalassa forçou um sorriso ao encarar as flores.— Sério? Como soube disso?Clark deu de ombros.— Digamos que um passarinho me contou.Pelo canto do olho, Thalassa notou o sorriso de escárnio no rosto de Kris e, imediatamente, entendeu que aquilo tinha partido dele.Sem pensar duas vezes, ela pegou o buquê das mãos de Clark e o levou até o nariz para inalar o perfume, embora soubesse que a cabeça provavelmente a faria se arrepender depois. Ainda assim, não se importou, porque, se Kris achava que ela seguiria os planos dele, era melhor ele reconsiderar suas certezas!Na outra mesa, Kris fervia de indignação.— O que diabos ela está f

— O vestido está lindo, sem dúvidas, mas acho que a parte do busto poderia ser um pouco menos exagerada. — Comentou Thalassa, franzindo a testa enquanto observava a modelo na plataforma giratória.A peça era uma criação recém-finalizada, ainda não lançada. O vestido, em um tom ameixa profundo, possuía babados volumosos na região do busto e aplicações sedosas na barra.— O quê? — Luisa olhou para Thalassa como se ela tivesse enlouquecido. — Está perfeito. Ficou ótimo nela e vai cair bem em qualquer pessoa, desde que os ajustes certos sejam feitos.Elas estavam numa sala de exposição, onde as modelos experimentavam os designs antes do lançamento ou remodelagem, a fim de garantir o melhor resultado. No entanto, aquela apresentação era particularmente importante, pois se preparavam para uma exposição de moda que aconteceria em breve.Era uma das maiores do ramo, oferecendo a diversos estilistas a chance de mostrar seu trabalho. Por isso, não podiam escolher qualquer peça. Precisavam seleci