A sala caiu em mais uma onda de risos enquanto Amanda cruzava os braços fingindo estar ofendida:— Ei! Estou aqui, tá? Marrenta sim, mas vocês estão exagerando!João gargalhou e passou o braço pelas costas dela, puxando-a mais perto:— Amor, até você sabe que é. E admito... eu tinha ciúmes sim. Você saía do curso dizendo que ia pra casa da Bia, mas eu conhecia aqueles meninos da sua turma, tudo querendo se aproximar. Aí eu ia lá com a desculpa de “te buscar”.Amanda o encarou com o cenho franzido, mas sorrindo:— Sabia! Eu dizia que ia dormir na casa da Bia três vezes por semana, e ele sempre aparecia com a cara fechada. Mas nunca dizia que era ciúmes.— Claro que não, tinha que manter a pose de irmão mais velho — disse João, fingindo estar ofendido. — Eu com ciúmes? Imagina…Mirela, animada com o clima de confissões, se entrosou:— Tá, mas e o beijo? Quando foi que rolou?Clara arqueou a sobrancelha, curiosa também, apesar de já imaginar a história. João então retomou, com um meio so

O sol da tarde dourava a paisagem da fazenda enquanto o clima de festa se espalhava por todos os cantos. As casas de hóspedes já estavam cheias — primos, tios e amigos de longa data se reuniam entre abraços e recordações, tornando o lugar ainda mais vivo.Bia estava radiante por ver Amanda tão feliz, e era uma das poucas que verdadeiramente entendia o que aquela felicidade custara. Riam juntas na varanda quando, de repente, três carros escuros e discretos pararam diante da casa principal. Deles desceram Samira, Sanlei e Emil — os amigos do grupo secreto de Amanda e João, vindos diretamente do Reino Unido. A presença deles era inesperada para todos... menos para os noivos.Amanda, ao ver os três, largou a xícara de chá e desceu os degraus rapidamente, sendo recebida com um abraço apertado de Samira, que lhe sussurrou ao ouvido com o sotaque elegante e marcante:— Minha rainha... como é bom te ver assim, viva. Brilhando.Amanda sorriu, mas seus olhos demonstravam a gravidade de tudo que