Era uma manhã comum, o tipo de manhã que parecia se arrastar lentamente, mas que, ao mesmo tempo, passava mais rápido do que eu conseguia perceber. A rotina do asilo, com seus sons suaves e constantes — as vozes dos moradores, o tilintar das xícaras, o movimento apressado dos funcionários — preenchia o ar enquanto eu caminhava para a cozinha, a caneca de café na mão, buscando mais um começo de dia. Não era muito diferente de tantos outros, mas algo no ar parecia ter mudado, e eu ainda não sabia o que exatamente era.O café da manhã estava mais tranquilo do que de costume. Os moradores já estavam ocupados em suas conversas e nas atividades matinais, mas eu não pude deixar de perceber a ausência de alguns rostos familiares na sala. Alguns estavam ainda em seus quartos, outros talvez distra&iacu
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