Mais uma semana quase termina e a gente prepara os detalhes finais para a apresentar a peça. Eu e Rafael voltamos ao nosso normal, agindo apenas como amigos de sala. Ele nunca mais tocou no assunto daquela festa, nem eu, decidi não falar nunca mais a respeito do que passou. Primeiro, porque sinto que ele se arrependeu, segundo, porque eu também me sentia péssima. Aparentemente para Rafael é mais fácil agir com “normalidade”, mas eu ainda tenho que lidar com minha própria mente, hora me julgando, hora desejando ele outra vez. Ultimamente esses pensamentos tem roubado toda minha energia, como se eu estivesse constantemente em uma guerra comigo mesma, um lado sempre defendendo o que eu sinto e o outro defendendo o que eu acredito que seja o certo. Emoção versus razão. Mas apesar da culpa, não me arrependo de ter ido a festa. Não me arrependo do que passou entre nós, se eu pudesse, faria tudo exatamente igual e além disso, ganhei mais dois amigos: Augusto e Camila. Ele é realmente uma
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