P.D.V de James MorrisonA noite avançava, e com ela, a execução meticulosa dos meus planos. A perfeição seria a nossa marca. Kayla sentiria o aço da traição em suas entranhas. Stella surgiria, grávida, portando o herdeiro do futuro Alfa Kaiden. O laço ancestral que une Kayla e sua loba rejeitaria Kaiden, afastando-o de ambas. Ele definharia, inevitavelmente, até a morte. E eu estaria ao lado de Kayla em cada etapa desse sofrimento. Meu ombro seria seu refúgio, minha voz seu guia, meu amor seu universo. E quando, enfim, ela me escolhesse, e eu herdasse o Dom da Destruição Ancestral, varreria da existência todas as raças imperfeitas, substituindo-as por minhas criações imaculadas.Sinto o pulsar quente da garganta de Íris envolvendo meu mëmbro. Já desfaleço em espasmos, despejando meu gözo para que ela o engula. Íris não possui a maestria de Stella nesse ato, a prática lhe falta, mas há um prazer sádico em observá-la lutar contra o reflexo de vômito.Não gosto de föder mulheres mais vel

P.D.V de Stella Sullivan Fui praticamente expulsa da casa do Alfa a pontapés pela sua preciosa Luna. Mas isso vai mudar muito em breve. Eles vão me implorar para voltar. Sentirão o sangue de Kaiden crescendo dentro de mim.Antes de partir, fui até o quarto de Kayla. Lá, ouvi algo que me encheu de satisfação. Um sussurro, um lamento, a confirmação de que o plano de James e Íris havia funcionado. Perfeito.Voltei para o laboratório do Dr. James. Era hora de me preparar. Assim que entrei, o cheiro forte de sëxo ainda pairava no ar — denso, animal. Sabia que ele precisaria tränsar com Íris para fazer Kayla sentir toda a dor da traição como se fosse Kaiden a feri-la. Mas não foi um ato comum. Usaram a sombra de um vínculo falso, cuidadosamente construído, para distorcer tudo.E deu certo. De forma brilhante.Assim que ele me vê, pergunta se tudo correu conforme o plano. Eu apenas sorrio e confirmo. Ele me orienta a deitar sobre aquela maca fria de ferro. Toma um frasco com aqueles remédio

P.D.V de Richard Prescott Saí do quarto do meu filho acompanhado pela maga Elarin Noxwyn, em direção ao quarto de Kayla. O corredor parecia mergulhado num silêncio denso, como se o próprio ar aguardasse algo grandioso. Antes mesmo de chegarmos à porta, ouvimos um cântico baixo, ritmado, quase sussurrado — mas impregnado de um poder antigo e profundo. Era uma invocação em língua ancestral.A origem era clara: vinha de Kayla.Eu ia acelerar o passo até o quarto, meu corpo e mente perdidos em preocupação, mas então a maga congelou no meio do corredor. Seus olhos se arregalaram, e antes que pudesse pronunciar uma palavra, eles reviraram, ficando completamente brancos. Uma onda de energia varreu o ambiente como um vendaval invisível. Os cabelos da maga se ergueram, puxados por correntes de força que escapavam do quarto como braços etéreos. O suor escorria em seu rosto, e seu corpo inteiro começou a tremer.Pequenas centelhas de luz prateada surgiram no ar, girando lentamente ao nosso redo

P.D.V de KaylaO mundo ao meu redor é feito de névoa e sombras cintilantes. Tudo é suave, leve demais e ao mesmo tempo, cada batida do meu coração ressoa como um trovão distante. Estou flutuando. Ou talvez caindo.Não sei.Tudo está tão quieto aqui, mas dentro de mim. Queima. Uma dor antiga, selvagem, atravessa minha alma como lâminas de gelo e fogo. Quero gritar, mas minha boca não se abre. Meus membros não obedecem. Minha pele só arde.— Por que... por que ainda estou aqui? — minha voz ecoa sem som. Nem sei se falei ou apenas pensei.— Porque eu te mantive aqui. — diz a voz familiar, tão conhecida quanto a minha própria respiração.Astéria.A loba emerge da névoa com sua pelagem branca e brilho dourado e azul, ondulando como névoa líquida. Seus olhos — os meus olhos — estão brilhando, mas cansados.Ela se aproxima e deita-se ao meu lado, me envolvendo como faria uma mãe com seu filhote. Sinto a energia dela tentando me proteger, me conter.— Está doendo, Astéria — murmuro. — Algo me

P.D.V de KaidenEla está em dor. Em sofrimento profundo.Alguém chegou à alcateia — parece ser uma Alta Sacerdotisa Lunar. Meu pai foi recebê-la, como manda o protocolo.Ivy me encara com ódio. Um olhar que corta mais do que garras. Toda vez que vem uma crise, mesmo olhar...Minha mãe apenas me dá apoio. Eu sei que não mereço mas minha mãe sente que tem algo a mais e confia nas deusas.Mas não adianta.Cada vez que ela grita, meu coração aperta. E desde que Perses despertou, sinto tudo que ela sente. Toda dor, todo desespero. O elo entre nós transmite cada faísca do sofrimento dela diretamente pra minha alma. Perses aguenta firme, segurando o peso, como se quisesse me proteger da culpa. Mas não dá.Por que fui tão idïota?Não entendo.Conheço a Kayla há poucos meses e já causei estragos irreversíveis.Perdido em pensamentos noto que meu pai adentra com outra mulher. Meu pai e minha mãe me pedem para eu ir pro meu quarto.Depois de um tempo em meu quarto sinto algo diferente. Uma onda